Oi gente, aqui tem uma série de histórias e "causos" que acontecem comigo e com vários colegas.

A idéia é fazer rir e refletir! E contar de uma maneira bem-humorada, o dia a dia dos profissionais da imagem.

Quem quiser contribuir com mais histórias e informações pode mandar para meu e-mail (programadigital@gmail.com).

Divirtam-se, comentem, curtam e compartilhem!!!




terça-feira, 27 de março de 2012

O Ingênuo de BC

(qualquer semelhança do título com "As Brasileiras" não é coincidência!)

O fotógrafo profissional está sempre tentando definir uma área de atuação, mas na real faz qualquer serviço fotográfico para faturar "umzinho".

Em uma dessas solicitações, fui chamado a fotografar um imóvel vazio, para fins de processo judicial, visto que o vizinho do imóvel estava jogando entulho de uma obra.

A proprietária gostou muito das fotos. Hoje com o advento da fotografia digital você pode mostrar ao cliente em tempo real o resultado. Isso é muito útil quando você sabe usar seu equipamento e não precisa esconder o trabalho do cliente até passar as imagens pelo Photoshop (óh o veneno!!!).

Bom, finalizado o trabalho, a gentil senhora me questionou se eu poderia aproveitar o tempo e fotografar mais um imóvel dela que precisava de registro. Claro que ela se prontificou a pagar pelas fotos adicionais, então não vi nenhum problema em faturar mais um pouco.

Fomos em seu carro e chegando no local ela me indicou o imóvel, porém parou um pouco mais adiante para que o carro não aparecesse nas imagens.

Me pediu que fotografasse do outro lado da rua, porque queria que aparecesse toda a fachada. Eu não entrei em detalhes com ela sobre a objetiva que estava usando, que não precisava estar tão distante, etc.

Em determinado momento ela disse que era importante que aparecesse uma placa que estava dentro do estabelecimento comercial instalado no imóvel. Foi quando eu sugeri que devido a diferença de luz, eu faria uma foto só da entrada, onde apareceria bem
a placa.


Ela não me disse sim nem não, mas pela expressão dela achei que estava aprovando minha sugestão.

Quando me aproximei do estabelecimento, um homem saiu de dentro e veio me questionar sobre a finalidade das fotos.

Calmamente eu respondi que estava a serviço da proprietária do imóvel e que ela poderia esclarecer o motivo.

Foi quando procurei a distinta senhora, a mesma se encontrava numa certa disparada em direção ao carro gritando "corre, corre!".

Em frações de segundo caiu a ficha que ela estava querendo usar as fotos para mover alguma ação contra o inquilino também, e que pela "pressa" dela, a coisa não estava boa entre eles.

Como o cara estava ainda distante de mim, optei por correr até o carro, pensando em preservar a integridade do meu equipamento em primeiro lugar, depois a minha própria integridade física (essa é a ordem natural de prioridades do fotógrafo).

Quando entrei no carro ela já tinha dado a partida e acelerou em fuga, como uma criança que toca a campainha e sai correndo. Dentro do carro rimos muito. Depois ainda dei uma bronca nela, porque me colocou naquela situação perigosa. Ela não tinha noção que o cara podia ter voado no meu equipamento para impedir as fotos.

Se ela ganhou as causas?

"Não sei! Só sei que foi assim!"
(Chicó, O Auto da Compadecida)

3 comentários:

  1. Isto aconteceu comigo uma vez, fui fotografar e tinha dois homens em um poste instalando luz acho, derrepente os dois estavam correndo em minha direção um deles com facão na mão, subi na moto e escapei por pouco!!!

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  2. hahahaha Adorei o causo!
    Nunca passei por uma situação dessas, mas a gente passa por cada uma né?
    Estou um pouco afastada da fotografia por causa da neném, mas domingo volto ao trabalho! :)
    Adorei a indicação da Mônica. Vou seguir o blog.
    Valeu!

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  3. Ri muito!!! Afe, a gente faz cada coisa pra conquistar um dindin, né? Adorei da dica da Mônica!
    beijos

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