Oi gente, aqui tem uma série de histórias e "causos" que acontecem comigo e com vários colegas.

A idéia é fazer rir e refletir! E contar de uma maneira bem-humorada, o dia a dia dos profissionais da imagem.

Quem quiser contribuir com mais histórias e informações pode mandar para meu e-mail (programadigital@gmail.com).

Divirtam-se, comentem, curtam e compartilhem!!!




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dica de Ouro

Eu tenho um histórico profissional um pouco diferente da maioria dos meus colegas.

Ingressei na área pela porta lateral, trabalhando primeiro em laboratório fotográfico, com tratamento de imagens, grandes formatos e serviços digitais.

Por isso me tornei uma grande referência para os demais profissionais, tendo as respostas e soluções quando do surgimento da fotografia digital.

Comecei a estudar e utilizar a fotografia convencional (filme) quando já dominava a fotografia digital.

Acompanhei muitas histórias diferentes de profissionais ingressando na fotografia digital. Histórias e experiências que me pouparam tempo e me ensinaram muito. Literalmente aprendi com os erros dos outros. Aí tive tranquilidade para cometer meus próprios erros! hehehe

Descobri então na fotografia uma excelente oportunidade de trabalho e hoje me dedico integralmente à profissão.

A "Dica de Ouro" então é a seguinte:

Estabeleça um preço para seu tempo. É seu tempo que você vende. Não é papel, não é arquivo digital, não é clique!

Consequentemente você terá o preço do papel, o preço do arquivo ou do "clique" se souber quanto vale o seu minuto de trabalho.

Vou dar um exemplo bem básico.

Quando você é chamado para fotografar o que for que seja, pense no tempo demandado desde o primeiro passo até o último.

Toca o telefone e te chamam para fotografar uma fachada. Só uma foto em CD:

30 minutos para chegar ao local
15 minutos para obter o "clique" (que nunca é um só né!)
30 minutos para voltar para casa
15 minutos para baixar e dar um "Photoshop" na imagem
 5 minutos para gravar em CD
30 minutos para voltar ao cliente
15 minutos para mostrar a foto e cobrar pelo serviço
30 minutos para voltar para casa


Brincando, brincando lá se foram quase 3 horas, se o transito colaborar, distância e etc...

Ou seja, um "clique" te levou 3 horas de seu dia!!! (com sorte)

E quando eu digo que é "seu tempo que você vende", quero falar que ele (o tempo) terá o valor que você der a ele. Esse valor vai depender do que seu tempo é constituído, experiência, estudo, especializações, cursos e até a estrutura que você dispõe para ter esse tempo.

Eu às vezes encurto meu tempo "economizando" algumas etapas, levo meu notebook para editar no cliente, assim não gasto tempo no transito, mas não posso ignorar que levar esse equipamento tem um preço também.

É aí que eu vejo a grande falha de composição de orçamentos. Meus colegas deixam de cobrar pela estrutura, equipamentos e serviços que estão oferecendo.

Quando um cliente me pede um desconto eu não faço desconto, primeiro negocio um diferencial. Caso o diferencial não interesse e ele precise baixar o valor, eu negocio diminuir meu tempo de trabalho.

Em um primeiro momento, em relação à eventos eu não estabeleço tempo mínimo  de  permanência. Quer desconto? Fico só 3 horas.

Meu trabalho é entregue em CD em 24 horas. Quer desconto? Pega semana que vem,
aí eu tenho como fazer em tempo livre.

E assim vai...

"CDs e Papel hoje você compra em todo lado, supermercados, papelarias, lojas de
fotos, de informática! Seu tempo só você tem para vender! Qual é o seu relógio?"

Andres Lovera

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